terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O cliente e a bicicletaria

Bicicletaria é muito mais que a loja que vende ou conserta bicicletas
Bicicletaria é o local onde se encontram peças, acessórios, roupas próprias, capacetes, luvas, sapatilhas; e onde se efetuam montagem, ajuste, conserto. É lá que é gerada informação, estímulo, fofocas, e fica claro quem é quem. É um lugar especial onde está vivo um pouco do conhecimento sobre o mundo da bicicleta.

É na bicicletaria que se estabelece uma das primeiras magias na vida de muita criança: ganhar seu próprio veículo. Poucos negócios contam com um encanto tão forte. Não importa muito qual seja o uso que se faça da bicicleta, é na bicicletaria que está o sonho e a realidade, a chance de realizar algo mais divertido, sadio, que oferece uma alternativa - a possibilidade de liberdade: pedalar.


Pelo lado prático, é a bicicletaria quem sustenta todo o negócio da bicicleta. Sem ela não existiria marca, nome, paixão; nem fabricantes, distribuidores, vendedores, marketing, projetistas, propaganda, promoções, passeios, cursos, competições, rixas, disputas, amor, sonho, raiva, inveja, vitórias, derrotados, amigos e até mesmo os "inimigos".
Sem bicicletaria não há ciclista.

Bicicletaria é o ponto de equilíbrio de todo universo da bicicleta

Mas o que importa isto tudo se o que vale mesmo é pedalar? Será possível ser um bom ciclista sem ter uma boa equipe por trás? Pode até parecer, mas é praticamente impossível. Da mesma forma é praticamente impossível se transformar em alguém que pedale com um mínimo de qualidade, conforto e segurança sem ter por trás uma boa bicicletaria.

Importância estratégica

É crucial apoiar as bicicletarias que prestam bons serviços, são pautadas pela honestidade, limpas, e principalmente aquelas que têm equipe apaixonada pelo que faz. É necessário fazer delas bom uso e exigir qualidade.


Vivenciar o clima de uma bicicletaria é a maneira mais simples de buscar segurança e conforto no uso da bicicleta. Indiretamente e sem esforço quem apóia a boa bicicletaria está ajudando a melhorar a qualidade de vida de todos, e ajudando a construir uma cidade mais justa e humana.

É muito grande o alcance dos benefícios sociais gerados pela bicicleta, e é na bicicletaria que as pessoas são estimuladas a experimentar algo diferente ao transporte motorizado. Quem aprende a usar a bicicleta corretamente acaba sendo levado a um questionamento sobre o nosso modo de vida atual, baseado no motorizado.
Pedalar é uma alternativa de vida mais sadia, menos individualista e feliz.

"Pense globalmente, pedale localmente".

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Copa Brasil de Freestyle Motocross


No último domingo dia 14 de fevereiro assistimos ao vivo na Tv Globo/Esporte Espetacular a fase final da Copa Brasil de Freestyle Motocross composta por 06 pilotos que andaram muito em um calor de 40º na sombra em pleno carnaval carioca !

O resultado do evento esta abaixo onde vcs poderão conferir que o team OGIO esteve dominando a fase final desse magnifico evento que foi transmitido para todo o Brasil.

Resultado Copa Brasil de Freestyle Motocross:

- 1º Gilmar Flores - Joaninha

- 2º Marcelo Simões (OGIO)

- 3º Derek Burlew (piloto americano OGIO)

- 4º Jeff

- 5º Giancarlo Bergamini (OGIO)

- 6º Gianpaolo Bergamini (OGIO)


Este ano, a Copa Brasil de Freestyle Motocross trouxe também uma novidade, a competição Double Up. Cada piloto teve direito a um salto extra depois da sua apresentação que valeu uma pontuação dobrada. O vencedor desse formato inusitado foi o americado Derek Burlew (OGIO) !

"Acabei não fazendo tudo o que queria em minha volta, mas deu tudo certo e estou inteiro em casa. No treino de sexta, meu primeiro salto foi muito longo e acabei machucando minha mão e pescoço, mas graças a Deus consegui andar mesmo assim e já estou me recuperando ! Agora volto a treinar em casa e me preparo psicologicamente para ir a São Paulo treinar o back flip." - comenta Marcelo Simões.












































































Fonte:
http://www.bigbrands.com.br

História do Motocross



O MotoCross, também denominado MX ou MotoX , é uma modalidade de esporte radical, praticada sobre as motos de estilo Enduro. São várias as categorias do Motocross como: Arenacross, Trial e Enduro.
A História do Motocross começou na Inglaterra, no começo do século XX, onde a pacata moda de passear pelo campo andando entre árvores e pelo leito dos riachos, acabou gerando competições acirradas, uma corrida de velocidade em circuito fechado, em terreno acidentado, com buracos, inclinações, curvas e obstáculos dos mais diversos tipos.
Nessa primeira fase, a História do Motocross conta que, as provas eram pontuadas de acordo com o número de faltas cometidas pelos concorrentes em trechos controlados por fiscais. Isso ainda não era motocross.
Insatisfeitos, os ingleses colocaram novas regras: o percurso passou a ser delimitado, transformando-se num circuito fechado e protegido do público, evitando maiores acidentes. Essa nova modalidade foi chamada de scramble.Segundo a História do Motocross, foi só partir de 1920, quando começou a ser conhecido na Holanda e Bélgica, é que o esporte ganhou o nome de motocross.
No início, o cross era praticado com máquinas inglesas derivadas das motos de turismo de série, com motor 4 tempos, que embora modificadas, ainda eram muito pesadas e pouco ágeis. Relata a História do Motocross que foi um piloto inglês quem construiu a primeira motocicleta específica para a modalidade, uma moto esportiva. A primeira competição internacional foi na França, em 1939, mas por muito tempo, o motocross não foi reconhecido internacionalmente como esporte.
Em 1947, na Holanda, foi realizada a primeira prova internacional, com motos de 500 cilindradas, denominada Motocross das Nações.
Os primeiros Campeonatos Mundiais de Motocross das categorias 500cc, 250cc e 125cc, iniciaram-se em 1957, 1962 e 1975 respectivamente.
Na década de 60, os espanhóis, que fabricavam motos das marcas Monteza, Ossa e Bultaco, entre outras, criaram o motor 2 tempos e passaram a dominar o campeonato até o fim da década, época que as fábricas japonesas passaram a fabricar motos de cross.



A partir dos anos 70, os pilotos belgas se destacaram e vêem sendo alguns dos melhores pilotos mundiais até hoje. No começo dos anos 80, as fábricas japonesas passaram a dominar o campeonato de construtores, o que continua acontecendo atualmente.
Cada marca japonesa é diferenciada pelo seu visual colorido. As Hondas são vermelhas, Yamahas azuis, Suzukis amarelas e as Kawasakis verdes.
Apesar das fábricas japonesas, hoje, uma empresa européia é destaque nas competições, a KTM.
Os campeonatos brasileiros de Motocross começaram na década de 70 e possuem, atualmente, as seguintes características: o circuito é de no mínimo 1500 metros, com obstáculos naturais (como subidas e descidas de montanhas, por exemplo) . No gate, podem haver até 40 pilotos que correm em duas baterias de 40 min. Mais uma volta. Esta é uma modalidade de resistência e conjunto.
No Brasil, o Motocross passou por fases gloriosas, com grandes eventos e patrocinadores. Em meados de 1985, a Yamaha importou dois pilotos norte americanos, Rodney Smith e Kenny Keylon, que com suas pilotagens radicais mudaram completamente a prática do esporte, já que os brasileiros tinham um estilo europeu na ”tocada” da moto.
Outros pilotos estrangeiros passaram pelo Campeonato no Brasil, mas Rodney Smith foi uma presença muito forte e marcante, incentivando jovens pilotos com técnicas mais agressivas.
Os Campeonatos patrocinados pelas marcas de cigarros Marlboro e Hollywood, contribuíram muito para a rápida explosão do Motocross no País. No caso do Campeonato Hollywood, as etapas sempre foram bem organizadas, com belas pistas, sempre com gates lotados, inclusive as arquibancadas.
Inicialmente, o campeonato era denominado Hollywood Motocross, com motos nacionais, posteriormente passou a contar com motos importadas, e criou-se então outra categoria, a do campeonato de Supercross.
Do início do esporte até os nossos dias, as motos foram totalmente modificadas, nas suspensões, quadros, motores e outros itens, muito em função da radicalização do esporte, com provas mais agressivas, curtas e obstáculos arrepiantes.



Fonte: http://www.bigbrands.com.br

Bicicleta dobrável com design.



O britânico Mark Sanders conquistou o prêmio de Designer do ano concurso British Engineering Excellence Awards. A comissão julgadora foi formada por 10 juízes escolhidos entre as empresas de engenharia e projetos elétricos do Reino Unido.

A última invenção de Sanders é a bike dobrável “IF” que venceu o concurso entre 2.800 projetos. O modelo de aro 26 tem um design bastante original e pode ser dobrada rapidamente. O sistema de transmissão é por meio de correia dentada.

Sanders é um designer incansável e já criou de abridores de lata a carrinhos de golfe inovadores. Em 1986, ele desenhou a Strida, uma bike de aro 20 dobrável com o quadro em formato de “A”. A Strida, muito popular na Coreia do Sul, foi uma das primeiras bikes do mundo a usar correias dentadas no lugar das tradicionais correntes metálicas.

A bicicleta IF foi apresentada na última edição da feira britânica London Cycle Show



Fonte: http://www.bikemagazine.com.br

Pedalar no trânsito



Trânsito: carros e mais carros, ônibus, motociclistas apressados, pedestres.
E nós, ciclistas. Como é que a gente faz?
Pedalar no trânsito parece impossível para muitos, principalmente para quem mora em cidade grande. Será mesmo? Se isto é verdade, por que tem aumentado o número de ciclistas nas ruas?

O que é verdade ou imaginação sobre segurança no trânsito?
Segurança no trânsito é estabelecida a partir de números, estatísticas, encontrados através de pesquisas realizadas com base científica, que dizem de fato o que é seguro, perigoso ou inseguro para o condutor de um veículo, pedestre ou qualquer outro que esteja participando do trânsito.
O resto é imaginação (ou ficção) popular, e esta sim, costuma ser perigosa.

A imensa maioria dos ciclistas pedala sem sofrer acidentes de trânsito!

O que é novo é estranho e traz receios. Para quem pedala pela primeira vez no trânsito a situação pode parecer assustadora. Só nos conscientizamos que a maioria dos perigos são imaginários com a convivência, a prática.

Trânsito é previsível, tem lógica, responde à física. Há uma parte psicológica? Sim, mas esta também é previsível.
Todo acidente é causado por um erro, uma falha. Se não houver erro ou falhas, não haverá acidente. É óbvio, parece uma afirmação besta, idiota, mas não é, muito pelo contrário. Quem compreende esta verdade, entende o que é segurança no trânsito e praticamente zera a possibilidade de um acidente.

Antes de culpar o outro, descubra qual é seu erro e você descobrirá a solução para o conflito.

Para o ciclista em qualquer lugar:

1. seja educado
2. obedeça as leis de trânsito
3. sempre sinalize suas intenções
4. use roupas claras ou chamativas
5. mantenha os refletores limpos
6. evite ruas e avenidas movimentadas
7. mantenha-se à direita e na mão de direção
8. não faça zig-zag: procure pedalar mantendo uma linha reta
9. aprenda a ouvir o trânsito


Pedalar com segurança

Se o ciclista seguir umas poucas regras básicas o risco de acidente cai praticamente a zero. Sempre haverá possibilidade de alguma tensão ou conflito, mas será bem mais difícil a ocorrência de um acidente.
O importante é você entender que, enquanto pedala e conduz a bicicleta, você é um ciclista, e não um motorista ou motociclista. Bicicleta acelera, mantém a velocidade e desacelera de uma maneira completamente diferente de qualquer veículo motorizado. Por causa disto a relação do ciclista com o trânsito tem suas particularidades que tem ser respeitadas.

Mais da metade dos acidentes de trânsito envolvendo ciclistas são responsabilidade do próprio ciclista.


Pedalar tranquilo


1. acredite no que é científico; tome cuidado com o que falam por aí
2. mais de 50% dos acidentes são de responsabilidade do próprio ciclista
3. 95% dos acidentes envolvendo ciclistas acontecem em cruzamentos
4. em menos de 1% dos acidentes o ciclista sofre uma colisão traseira
5. pedalar na contra-mão aumenta muito a possibilidade de acidente com seqüelas graves ou morte
6. ciclista que veste roupas claras ou chamativas e sinaliza suas intenções, diminui sensivelmente a possibilidade de acidente
7. boa parte dos acidentes são causados por falha na manutenção da bicicleta

Se sua habilidade com a bicicleta não é boa e você tem que cruzar uma via muito perigosa ou cheia de obstáculos, cruze a pé, empurrando a bicicleta.


A relação com o motorista


1. quanto espaço ele precisa para frear?
2. para onde ele está olhando?
3. olho no olho do motorista ou pedestre
4. se não é possível ver o olho do motorista, olhe para as rodas dianteiras do carro
5. tente antecipar a reação do trânsito: olhe longe, pense adiantado
6. cuidado com a abertura das portas dos carros

O que nunca se deve fazer

1. nunca pedale na contra-mão, a não ser que esteja sinalizado
2. não pedale onde o motorista não o pode ver
3. nunca entre com tudo nos cruzamentos, esquinas ou saídas de estacionamentos
4. nunca force uma situação contra um carro, moto ou ônibus
5. não pedale muito próximo do meio fio
6. não fique olhando para trás, preocupe-se com o que vem pela frente
7. não use walk-man


Precauções


1. pedale de forma que seu comportamento transmita segurança aos outros
2. só olhe para trás quando for realmente necessário
3. em descidas fortes, evite deixar a bicicleta correr demais
4. cuidado com mudanças de piso e suas diferentes aderências
5. tampas de bueiro em aço ou sinalização pintada no solo quando molhadas escorregam muito
6. com chuva ou chão escorregadio diminua a velocidade
7. com chuva a visibilidade de todos fica prejudicada
8. esteja sempre com a marcha correta engatada. Antes de parar a bicicleta nos cruzamentos engate uma marcha que lhe permita arrancar rápido.
9. Respeite o pedestre, sempre


Para o motorista


1. faixas de rodagem são calculadas para a passagem de um veículo por vez
2. a maioria dos motoristas não pedala, portanto não sabe como a bicicleta se comporta em movimento
3. a diferença de velocidade entre uma bicicleta e um automóvel é grande e o tempo de reação do motorista é baixo
4. motoristas precisam prestar atenção em muita coisa ao mesmo tempo. A bicicleta é visualmente o menor dos veículos no trânsito, portanto o mais difícil de ser percebido
5. motoristas de qualquer veículo grande não tem uma boa visibilidade externa, portanto o ciclista deve guardar distância
6. um carro ou uma moto freiam mais rápido que uma bicicleta
7. a bicicleta desaparece no ângulo formado pela coluna de um carro


Para o pedestre e outros


1. pedestres tem prioridade sobre ciclistas. Lembre-se que você também é um pedestre. Respeite para ser respeitado
2. um pedestre pode mudar de direção de maneira muito brusca. Aproxime-se devagar, avisando sua chegada e passe guardando distância
3. patins e skates também mudam de direção muito rápido
4. cachorros e gatos tem reações inesperadas. Evite assustá-los
5. próximo a árvores pode haver raízes perigosas


Fonte:
http://www.escoladebicicleta.com.br

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Cicloturismo.


Cicloturismo é a melhor e mais tranqüila face de todas as opções oferecidas pela bicicleta. Pode ser um curto pedalar pela estradinha calma que liga o campo à cidade, ou uma longa e difícil viagem detalhadamente planejada, sempre representa um prazer especial.
O ciclista se encontra com cores, formas, cheiros, sons, natureza, detalhes e mais detalhes da paisagem. A bicicleta permite que o ambiente seja vivenciado. Já, na velocidade de qualquer veículo motorizado tudo vai passando, ficando para trás.

Não é necessário ser um ciclista experiente para fazer cicloturismo. Qualquer um pode fazê-lo. Basta ir com calma, respeitar os próprios limites, beber água e alimentar-se na hora certa e assim vencer pouco a pouco a distância.

No cicloturismo há sempre uma sensação de aventura, retorno à infância, mistura de liberdade e molecagem sadia. É um escapar da mesmice. Bicicletas são simples e revelam que a vida pode ser muito simples. Permitem uma viagem relativamente rápida e ainda assim relaxada; e a um preço muito, muito baixo.

E os problemas? Cansou? Quer voltar? Pegue uma carona ou enfia a bicicleta num ônibus. Quebrou a bicicleta? É fácil encontrar quem conserte bicicletas. Onde você vai dormir não tem garagem? Enfia a bicicleta dentro do quarto.

Há regras e limites, como para tudo. No cicloturismo é respeitar Leis de trânsito e meio ambiente, além e principalmente, respeitar as regras do bom senso e da boa convivência. Enfim, no cicloturismo até os problemas são simples de resolver.
Escolha a sua forma de cicloturismo e divirta-se.


Fonte: http://www.escoladebicicleta.com.br

O que é mountain bike?


Se considerarmos mountain biking como andar de bicicleta em montanhas, tudo começou quando inventaram as primeiras bicicletas, mas se levarmos um pouco a sério, tudo começou quando foram inventadas as bicicletas de marcha. É claro que existiam pessoas que tentavam fazer mountain bike com bicicletas sem marcha, malucos ou masoquistas. Com o invento das marchas e, consequentemente de outros "acessórios", mountain biking passou de sofrimento para diversão e, é até mesmo um esporte popular, principalmente nos EUA e na Europa.

Hoje em dia o esporte cresce cada vez mais e até mesmo a ESPN está transmitindo competicões. A coisa ficou ainda melhor com as competicões de downhill (competição apenas com descidas muito ingremes), que são rápidas e divertidas de assistir.
O Mountain Bike tem 6 categorias principais: Cross Country, Downhill, Dual Slalom, Freeride, Trial e Uphill.

Cross Country - São corridas de longa distância, mais de 30 Km normalmente, chegando as vezes a mais de 100 Km com terreno variado e com várias subidas e descidas. Normalmente os circuitos não são muito técnicos e podem ser circuitos fechados com várias voltas ou ponto a ponto (trip trail). Para praticar você precisa ter uma bike leve, quanto mais leve melhor, de boa qualidade e você precisa ter muita resistência física. As velocidades máximas normalmente não passam de 50 Km/h.

Downhill - Apenas descidas. Normalmente as pistas são bem íngrimes e técnicas, com pedras, saltos, raízes e outros obstáculos. São pistas curtas, normalmente uns 4 km. A velocidade pode passar de 80 Km/h em alguns trechos. Para participar é necessário ter acessórios especiais de proteção e uma bike feita especialmente para essa modalidade, com duas suspensões, pneus grossos, freios a disco, etc. O peso da bike não importa, pois só há descidas.

Dual Slalom / 4X
- É como o Slalom do Esqui, mas com dois competidores correndo em pistas paralelas. São colocadas bandeiras por onde o piloto deve passar, fazendo muitas curvas fechadas. E correm dois competidores ao mesmo tempo em pistas paralelas e quase identicas. Normalmente se usa bikes de downhill para descer, mas já estão sendo fabricadas bikes especialmente para dual slalom. As descidas também duram pouco como no downhill. Atualmente a modalidade evoluiu para o 4X (four X), onde usa-se uma pista única e correm 4 pilotos por vez.

Freeride - Normalmente, as bikes de downhill só servem para descer e as de cross country só tem suspensão dianteira e não aguentam "o tranco". A bike de freeride seria o meio termo: O conforto e precisão do downhill com a praticidade e leveza do cross country. Mas nem tudo é maravilha, profissionalmente esse tipo de bike não serve para muita coisa. Mas o objetivo é esse, ela foi feita pra pessoas que gostam de pedalar seriamente, mas não num nível profissional. Hoje em dia já existem competições de freeride, onde são julgados técnica, dificuldade e estilo, ao invés de rapidez. Assista um video da modalidade aqui
http://www.pedal.com.br/videos/video-exibir.asp?id=164

Biketrial - É uma categoria onde o competidor precisa passar obstáculos grandes como: latões de lixo, escadas (subindo, é claro), mesas de camping (aquelas bem altas), carros e esse tipo de coisa. Ganha o competidor que menos encostar o pé no chão. As bikes normalmente usam quadros muito pequenos, aros menores, freios hidráulicos e pneus bem vazios para o competidor poder "quicar" melhor. Assista um video da modalidade aqui http://www.pedal.com.br/videos/video-exibir.asp?id=326

Fonte: http://www.pedal.com.br/